segunda-feira, 10 de junho de 2013

A Bic escrita fina

A Bic escrita fina

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Reclamar…Reclamar… | Revista Partes

Reclamar…Reclamar… | Revista Partes

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Sol queima...


Queremos ser felizes. Ficamos por ai, tantas vezes nos esquivando de tudo que nos faz sofrer. Nos agarrando de uma maneira até mesmo desesperada, em tudo que nos parece ser capaz de atenuar um pouco a falta de felicidade que tantas vezes sentimos... E insistimos em não soltar...mesmo quando constatamos que não é bem aquilo que imaginávamos...que desejávamos...E como consequência, em busca do bem estar, muitas vezes, preferimos ter uma vida tão cheia de mentiras! Fazemos de tudo para alcançar a felicidade, a tranquilidade que tanto desejamos. De tudo mesmo... Até nos enganamos!Ou tentamos... E passamos a agir de forma tão negligente com as nossas percepções...Negamos inúmeras constatações...E ficamos tentando encontrar justificativas para tantas situações “estranhas”... Fazemos de conta que não ouvimos, que não enxergamos! Estamos tão carentes! Tão necessitados de ter alguém do nosso lado! Desenvolvemos um medo tão intenso da solidão!! Mas, um pavor tão grande, que tantas vezes nos coloca submissos, implorando a companhia de alguém. Mesmo que seja uma migalha insignificante de atenção, diante da enorme fome que sentimos, fazemos de conta que nos satisfaz. Desdenhamos o quanto podemos ser importantes, merecedores de um amor verdadeiro, de um relacionamento onde prevaleça o respeito. A sinceridade! Onde o sentimento seja limpo, transparente...e grande de verdade... O nosso cada vez maior sentimento de pequenez, nos faz tão coniventes com formas de relacionamentos tão pequenos... adoecedores... desrespeitosos. E nós vivemos gritando, implorando, suplicando que o outro me aceite, que não me abandone, que fique comigo. E assim, desprovidos de amor próprio, ainda pensamos que é possível, ser amado por alguém. Tentamos negar a lógica incontestável, que só seremos amados, a partir do momento que nos amarmos de verdade... E nesta tentativa desesperada de nos enganar, conseguimos justamente o que num primeiro momento, acreditávamos estar evitando: uma vida pequena, um mal estar constante. Uma solidão incômoda...é...porque a pior solidão que podemos sentir,é quando acreditamos que estamos acompanhados...mas na realidade,não estamos...Dores físicas, as mais variadas, que nos levam a tornar hábito, o uso de tantos ¨remedinhos¨! A cabeça que insiste em sempre doer, resultante da tensão que acumulamos, cada vez que compactuamos com alguém que nos desrespeita (o analgésico está sempre na bolsa, ou no bolso). Dificuldade para dormir (algum remedinho também nos socorre). Apetite, mas falta de vontade de comer (como se a garganta estivesse fechada. Talvez até esteja, pelo tanto que nos obrigamos a engolir!). Por medo da queimadura, usamos uma peneira e nos fazemos acreditar que estamos protegidos do sol forte, na ilusória sombra! E queimadura de sol dói tanto! Incomoda! Causa mal estar!!
  E vamos vivendo assim! Ou pelo menos tentando nos convencer que estamos vivendo...E tem tanta vida por aí para ser vivida...plenamente...de verdade...com alegria...Tanto amor para ser compartilhado...verdadeiro...saudável...

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Como quero...


Eu quero tanto estar num mundo melhor de verdade!
Eu quero tanto um mundo onde eu possa sempre viver e sentir bem estar. Não quero mais ter a sensação que estou sobrevivendo e ter que me sentir constantemente amedrontada! Ter que ficar em estado de alerta a maior parte do tempo. Preocupada!
Eu quero um mundo onde as pessoas que o habitam, sejam sempre e em qualquer circunstância, sinceras. Não quero a todo momento sentir apreensão e preocupação.
Quero simplesmente me sentir feliz, e não ter que duvidar daquele sorriso que recebi de alguém, nem muito menos não poder confiar nas palavras que ouvi das pessoas.

Quero não ter que sempre ficar alerta, atenta e desconfiada de tudo. E muito menos de todos! Até porque, não consigo!
Admito que não prestei atenção, nem tive interesse em assimilar a lição no que chamam escola da vida, que ensina que devemos desconfiar sempre. Até que já estou bastante tempo nesta escola, mas esta matéria não conseguiu despertar nenhum interesse da minha parte. Resultado, tentei prestar atenção, entendi como é, mas não aprendi. E acho que nunca vou aprender, porque confesso que não quero mesmo, não tenho nenhum interesse em aprender! Não quero fazer parte desta turma que não só aprendeu, como também insiste em forçar outras pessoas a aprenderem, através da prática de como ser dissimulado e falso. De como viver sempre preocupado apenas em ¨se dar bem¨, que para muitos, se tornou sinônimo de passar alguém para trás!

Quero conviver com pessoas autênticas, sinceras. Pessoas afetuosas de verdade. Delicadas, gentis! Pessoas cujas demonstrações de carinho sejam apenas isso mesmo, ou seja, demonstrações de bem querer, de apreço, de respeito. E não uma artimanha planejada e usada simplesmente para ganhar a minha confiança, e depois tirar algum proveito disso.


Um mundo onde as pessoas tenham genuíno respeito umas pelas outras. Por nada não, apenas por gostarem de ser respeitadas e por entenderem que todos merecem igualmente serem respeitadas. Por aceitaram a lógica incontestável, que apesar de sermos seres individuais e complexos, existe uma grande possibilidade de termos muito em comum. Que o que me aborrece e me incomoda, pode também, com grande possibilidade, aborrecer e incomodar o outro.
Ou seja, neste mundo que quero viver, as pessoas vão ter sempre a preocupação de se colocarem no lugar do outro quando forem agir, e assim, vão ser muito mais cuidadosas com as atitudes do dia a dia.
O egoísmo e o individualismo vão ser rejeitados por todos. De tal forma, que vão perder o sentido e o espaço nas relações.

Os habitantes do meu mundo sabem que só se consegue viver em harmonia e tranquilidade, quando se enxerga o outro, quando se vive realmente em sociedade. Quando se aceita a verdade incontestável, que qualquer comportamento que se tenha, desencadeia alguma reação, influencia o resultado final.

Que não tenha segunda intenção em nenhum comportamento dirigido ao outro. Que as pessoas que se apresentem como sendo do bem, com intenções boas, sejam do bem de verdade, e não apenas personagens fictícios. Vilões falsos e ardilosos, mal intencionados.
Sei que existem muitas, mas muitas pessoas que querem exatamente isso também. Por que será então que não é assim?

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

E vivemos assim... ou não???

  Interessante, como que habitualmente, muitos de nós, optamos em conduzir nossa vida agindo e interagindo de formas contrárias ao nosso real desejo. Inúmeras vezes traçamos os nossos caminhos para chegarmos a lugares opostos ao que realmente desejamos ocupar.

  Temos optado em viver, nos esquecendo de que o eco é um fenômeno da natureza, e de que fazemos parte dela, ou seja, a todo o momento, existe a possibilidade de retorno para as nossas atitudes.

  Estamos nos posicionando na vida, de uma maneira tão indiferente, quando na verdade temos tanta necessidade de sermos notados!

  Todos nós desejamos muito sermos respeitados, mas cada vez nos desrespeitamos mais.

  Precisamos tanto de verdades, mas estamos nos habituando a viver mentindo.         Ansiamos tanto por paz e declaramos tantas guerras!

  Sonhamos tanto com o amor e a harmonia, mas vivemos constantemente brigando, demonstrando raiva!

   Internamente, percebe-se uma alarmante diminuição da autoestima, ocasionada pela alta competitividade imposta pela mídia e que facilmente assimilamos e introjetamos, justamente devido à enorme carência que predomina.

  Externamente, somos a todo momento aterrorizados por notícias e imagens que chegam até nós e nos amedrontam diante da constatação da nossa fragilidade.

  Corremos na vida procurando excessivamente uma segurança material e quase sempre o que conseguimos alcançar, é uma dolorosa insegurança pessoal (tanto interna quanto externa), um sentimento imenso de vazio, de ausência, de falta. Devido a isso, é comum nos sentirmos fragilizados, carentes e perdidos, o que nos torna vulneráveis e propícios a seguirmos de maneira submissa qualquer possibilidade de solução que nos for apresentada de forma consistente. Como consequência, somos facilmente atingidos pelas cobranças que nos são impostas para correspondermos às expectativas que acabamos por acreditar serem importantes e imprescindíveis para sermos aceitos e encontrarmos a felicidade. Estas cobranças são feitas de uma maneira tão convincente, que na maioria das vezes, passamos realmente a acreditar que correspondê-las é extremamente necessário e fundamental para que sejamos amados e aceitos.

  E o resultado, é que muitas vezes nos perdemos de nós mesmos e conseguimos na verdade, carregar um sentimento de vazio, uma profunda insatisfação e uma dolorosa solidão, pois passamos a ser surdos e cegos aos nossos reais anseios de uma maneira tão profunda que nos tornamos muitas vezes, uma pessoa desconhecida, um estranho para nós. Sofremos com uma doída sensação de abandono, de solidão. E com a pior solidão que existe: a de nós mesmos!

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Gente grande pequena....

E as pessoas repetem de maneira igual, comportamentos que repudiam e condenam no outro. Impressionante a facilidade que tantas pessoas demonstram ter, em aceitarem, por exemplo, provocações. Aceitam, se irritam, criticam quem as provocam...mas, o mais interessante, é que,  assim que podem, ou que acreditam que podem, buscam maneiras para revidarem... Para responderem... E por incrível que possa parecer, não fazem diferente... E facilmente, se esquecem de todas as críticas que fizeram, aos comportamentos de quem lhes provocava, lhes incomodava, lhes desrespeitava... E provocam...incomodam...desrespeitam...  Sei lá...Antigamente, quando eu era criança, tinha uma admiração tão grande pelos adultos. Acreditava que , se tornar adulto, automaticamente, representava deixar de se ter certos comportamentos infantis. Mas que nada!

Agora, que pela força das circunstancias, convivo no meio de adultos(e sou uma?), me deparo com cada situação tão infantil, mas acontecendo com gente em tamanho bem maior, do que aquele que eu presenciava, quando era criança. Adultos também protagonizam briguinhas bastante parecidas com aquelas, que eu pensava serem apenas de crianças. Gente “grande”  para de falar com o outra gente “grande”, pelos motivos mais banais... Nestas situações, me vem a mente, o comportamento de criança, naquele “belém belém, nunca mais fico de bem”. Seria até divertido, engraçado, mas não tem como ser, pois nestas situações, no mundo adulto, muita coisa séria, “adulta” está envolvida.

As consequencias deste “belém belém”, entre pessoas supostamente adultas, costumam ser graves, já que a maioria de relacionamentos entre gente grande, é complexo, sério, grande... E envolver muitas outras pessoas. Ou seja, muitas vidas costumam direta, ou indiretamente sofrerem consequencias deste “belém belém” E o tal do emburrar? Ficar com raiva, e “fechar a cara”?Fazer birra... Nossa! Como acontece... Entre casais, então... E mais uma vez, é complicado...sério...grave. Muito complicado mesmo.  Pois costumam ter filhos. E com toda certeza, crianças pequenas, não se sentem nem um pouco confortáveis, ou tranquilas, quando convivem com esta situação, vendo gente grande brigando, de “mal”.  A mãe “emburrada” , fazendo birra, com o pai, ou vice versa, é péssimo para os filhos.

Fico pensando, que devia haver algum dispositivo no ser humano, que regulasse a capacidade para ser pai ou mãe. Assim como, é necessária a maturidade biológica para reproduzir, deveria ser necessária e imprescindivel também, a maturidade emocional... Ou seja, pessoas emocionalmente infantis, embora biologicamente adultas, ‘grandes”, não teriam filhos... Não poderiam gerar gente pequena...As crianças de verdade, com toda certeza, seriam poupadas de tantas angustias...

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Problemas???

Você vive tendo problemas! Não consegue entender o motivo (ou os motivos) de não conseguir viver com tranquilidade, sossego! Não gosta de admitir, mas algumas vezes, sente uma inveja danada das pessoas com as quais convive, pois já percebeu que nenhuma delas tem tantos problemas como você. Bom, pelo menos não falam a respeito. Você não! Reclama, sofre. Também, seus problemas são tantos, tão graves e tão grandes, que você nem consegue não falar deles. Afinal, amigos são para isso mesmo: para nos ouvir quando não estamos bem. O problema, é que você raramente está bem. A culpa não é sua, e sim desta vida sofrida que você leva. Quem dera se você conseguisse viver com tranquilidade!? Costuma dizer que nem consegue chorar mais, que a impressão que tem, é que suas lágrimas secaram, de tanto que já chorou nesta vida! Mas a expressão de vítima, de sofredor, está aí! Bem visível e marcante no seu rosto, e no seu corpo também. É tanto sofrimento, que seu sorriso não resiste, e quase nunca aparece nos seus lábios. É tanto peso para carregar nesta sua vida sofrida, mas tanto, que não tem como seus ombros não se arquearem!
Constantemente se sente apreensivo, com vários problemas perturbando sua vontade (?) de viver bem!? Não se lembra da última noite que conseguiu dormir completamente relaxado, sem uma preocupação que seja, na cabeça, lhe perturbando, lhe atrapalhando o sono. E olha que já são vários anos assim! Problema atrás de problema. Não consegue nunca se organizar! Já tem tanto tempo que se sente sofredor, que constantemente repete que já está quase perdendo as esperanças, que já chegou ao seu limite de tolerância para tanto sofrer! Mesmo repetindo isto constantemente, seu sofrimento não acaba. A cada dia, descobre que seu limite é bem mais extenso que você imaginava! Parece que esta descoberta até lhe faz um pouco feliz! Nossa, sou bem forte mesmo!? Apesar de tanto sofrimento, ainda consigo forças para continuar! Se identificou bastante com aquela peça publicitária que dizia que brasileiro não desiste nunca!
Quando lembra disso, sente até um pouco de alívio e se conforta dizendo: é, sou brasileiro e não desisto nunca! Talvez seja importante, você refletir um pouco sobre como tem conduzido sua vida. Precisa esclarecer se vive tendo problemas, ou se vive para ter problemas. Algumas muitas pessoas são assim! Fazem da vida um constante caminho para viver sem sossego. Se acostumam e até mesmo passam a gostar de problemas. Conduzem a vida, correndo em busca da falta de sossego (não correm atrás, para sempre estarem por perto, do lado de alguma confusão). Parece que se treinaram, para sempre ter problemas, e se recusam a esquecer este treinamento. Estranho e quase impossível pensar nisso, e mais estranho ainda, constatar que existem pessoas que são assim. Se relacionam com as dificuldades, os imprevistos e os obstáculos da vida, como se precisassem deles, como se fossem o combustível para viverem. Tratam os problemas com um cuidado e um zelo, que até impressiona! É um casamento eterno!
Imprevistos são comuns na vida de todos nós. Ninguém passa por aqui, por este planeta, sem ter que eventualmente se deparar, se esforçar para superar e vencer os obstáculos. Fases difíceis também acontecem na vida de todos nós.
O problema é que algumas pessoas, pelos mais variados motivos, se encantam por estas fases. E estacionam nelas. Não aceitam que sejam só fases passageiras, mas se esforçam para torná-las eternas. Se apaixonam pelos problemas e ficam fascinadas com os imprevistos. E não conseguem mais viver sem eles. Demonstram um encantamento imenso, em falar dos seus problemas, em repetir mil e uma vezes aquela situação de vida que um dia aconteceu (mas não passou, pelo menos na sua lembrança) em sua vida, e lhes causou grande sofrimento. Parece que o prazer em falar desta fase ruim é maior, principalmente quando estão sem nenhum problema, quando estão naquela fase boa. Precisam sempre reforçarem a lembrança. Lembrando, relembrando e até mesmo conseguindo despertarem aquele sentimento de angústia e sofrimento vivido naquela época. Para não se esquecerem nunca! Para não perderem a posição de vítimas, de sofredoras.
Dependendo da situação, esta posição é bastante conveniente, e proporciona algum ganho! Ou muitos!!!