Dizem que “tudo que é bom, dura pouco”, ou ainda que “tristeza não tem fim, felicidade sim”. Muitas pessoas vivem, tentando se convencer disso. E algumas são tão convincentes, que acabam acreditando!
Acredito que nós é que valorizamos pouco os acontecimentos bons, mas em contrapartida, sentimos intensamente e damos uma importância imensa a tudo que nos causa desconforto e sofrimento.
Dê uma paradinha agora, e tente enumerar na sua mente, os episódios de tristeza pelos quais você passou nas últimas semanas.
Talvez você tenha se desentendido com alguém que você gosta (quando está em harmonia, com esta mesma pessoa, você consegue pensar nisso, e valorizar?), ou o ambiente no trabalho não está tão tranqüilo, como você gostaria que estivesse (você se lembra de sentir alegria quando está tudo correndo bem?) .
Tente se lembrar, da intensidade com que você vivenciou este sentimento, de quantos acontecimentos bons você deixou de perceber, de quantas sensações boas você se negou de sentir, pela falta de espaço na sua mente, já que ela estava quase que totalmente tomada por negativismo e por pensamentos dolorosos e aflitos.
Será que você tem conseguido dar tanta importância aos episódios de felicidade também?
Será que o sentir-se feliz para você, é tão importante e tão valorizado, quanto o sentir-se triste?
Nos últimos tempos, em quais situações, você consegue se lembrar, que conseguiu ser feliz? E nestas situações, será que você realmente teve a percepção deste sentimento e se deixou ser envolvida por ele?
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