E as pessoas repetem de maneira igual, comportamentos que repudiam e condenam no outro. Impressionante a facilidade que tantas pessoas demonstram ter, em aceitarem, por exemplo, provocações. Aceitam, se irritam, criticam quem as provocam...mas, o mais interessante, é que, assim que podem, ou que acreditam que podem, buscam maneiras para revidarem... Para responderem... E por incrível que possa parecer, não fazem diferente... E facilmente, se esquecem de todas as críticas que fizeram, aos comportamentos de quem lhes provocava, lhes incomodava, lhes desrespeitava... E provocam...incomodam...desrespeitam... Sei lá...Antigamente, quando eu era criança, tinha uma admiração tão grande pelos adultos. Acreditava que , se tornar adulto, automaticamente, representava deixar de se ter certos comportamentos infantis. Mas que nada!
Agora, que pela força das circunstancias, convivo no meio de adultos(e sou uma?), me deparo com cada situação tão infantil, mas acontecendo com gente em tamanho bem maior, do que aquele que eu presenciava, quando era criança. Adultos também protagonizam briguinhas bastante parecidas com aquelas, que eu pensava serem apenas de crianças. Gente “grande” para de falar com o outra gente “grande”, pelos motivos mais banais... Nestas situações, me vem a mente, o comportamento de criança, naquele “belém belém, nunca mais fico de bem”. Seria até divertido, engraçado, mas não tem como ser, pois nestas situações, no mundo adulto, muita coisa séria, “adulta” está envolvida.
As consequencias deste “belém belém”, entre pessoas supostamente adultas, costumam ser graves, já que a maioria de relacionamentos entre gente grande, é complexo, sério, grande... E envolver muitas outras pessoas. Ou seja, muitas vidas costumam direta, ou indiretamente sofrerem consequencias deste “belém belém” E o tal do emburrar? Ficar com raiva, e “fechar a cara”?Fazer birra... Nossa! Como acontece... Entre casais, então... E mais uma vez, é complicado...sério...grave. Muito complicado mesmo. Pois costumam ter filhos. E com toda certeza, crianças pequenas, não se sentem nem um pouco confortáveis, ou tranquilas, quando convivem com esta situação, vendo gente grande brigando, de “mal”. A mãe “emburrada” , fazendo birra, com o pai, ou vice versa, é péssimo para os filhos.
Fico pensando, que devia haver algum dispositivo no ser humano, que regulasse a capacidade para ser pai ou mãe. Assim como, é necessária a maturidade biológica para reproduzir, deveria ser necessária e imprescindivel também, a maturidade emocional... Ou seja, pessoas emocionalmente infantis, embora biologicamente adultas, ‘grandes”, não teriam filhos... Não poderiam gerar gente pequena...As crianças de verdade, com toda certeza, seriam poupadas de tantas angustias...
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