segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
terça-feira, 20 de novembro de 2012
Sol queima...
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Como quero...
Eu quero tanto estar num mundo melhor de verdade!
Eu quero tanto um mundo onde eu possa sempre viver e sentir bem estar. Não quero mais ter a sensação que estou sobrevivendo e ter que me sentir constantemente amedrontada! Ter que ficar em estado de alerta a maior parte do tempo. Preocupada!
Eu quero um mundo onde as pessoas que o habitam, sejam sempre e em qualquer circunstância, sinceras. Não quero a todo momento sentir apreensão e preocupação.
Quero simplesmente me sentir feliz, e não ter que duvidar daquele sorriso que recebi de alguém, nem muito menos não poder confiar nas palavras que ouvi das pessoas.
Quero não ter que sempre ficar alerta, atenta e desconfiada de tudo. E muito menos de todos! Até porque, não consigo!
Admito que não prestei atenção, nem tive interesse em assimilar a lição no que chamam escola da vida, que ensina que devemos desconfiar sempre. Até que já estou bastante tempo nesta escola, mas esta matéria não conseguiu despertar nenhum interesse da minha parte. Resultado, tentei prestar atenção, entendi como é, mas não aprendi. E acho que nunca vou aprender, porque confesso que não quero mesmo, não tenho nenhum interesse em aprender! Não quero fazer parte desta turma que não só aprendeu, como também insiste em forçar outras pessoas a aprenderem, através da prática de como ser dissimulado e falso. De como viver sempre preocupado apenas em ¨se dar bem¨, que para muitos, se tornou sinônimo de passar alguém para trás!
Quero conviver com pessoas autênticas, sinceras. Pessoas afetuosas de verdade. Delicadas, gentis! Pessoas cujas demonstrações de carinho sejam apenas isso mesmo, ou seja, demonstrações de bem querer, de apreço, de respeito. E não uma artimanha planejada e usada simplesmente para ganhar a minha confiança, e depois tirar algum proveito disso.
Um mundo onde as pessoas tenham genuíno respeito umas pelas outras. Por nada não, apenas por gostarem de ser respeitadas e por entenderem que todos merecem igualmente serem respeitadas. Por aceitaram a lógica incontestável, que apesar de sermos seres individuais e complexos, existe uma grande possibilidade de termos muito em comum. Que o que me aborrece e me incomoda, pode também, com grande possibilidade, aborrecer e incomodar o outro.
Ou seja, neste mundo que quero viver, as pessoas vão ter sempre a preocupação de se colocarem no lugar do outro quando forem agir, e assim, vão ser muito mais cuidadosas com as atitudes do dia a dia.
O egoísmo e o individualismo vão ser rejeitados por todos. De tal forma, que vão perder o sentido e o espaço nas relações.
Os habitantes do meu mundo sabem que só se consegue viver em harmonia e tranquilidade, quando se enxerga o outro, quando se vive realmente em sociedade. Quando se aceita a verdade incontestável, que qualquer comportamento que se tenha, desencadeia alguma reação, influencia o resultado final.
Que não tenha segunda intenção em nenhum comportamento dirigido ao outro. Que as pessoas que se apresentem como sendo do bem, com intenções boas, sejam do bem de verdade, e não apenas personagens fictícios. Vilões falsos e ardilosos, mal intencionados.
Sei que existem muitas, mas muitas pessoas que querem exatamente isso também. Por que será então que não é assim?
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
E vivemos assim... ou não???
Interessante, como que habitualmente, muitos de nós, optamos em conduzir nossa vida agindo e interagindo de formas contrárias ao nosso real desejo. Inúmeras vezes traçamos os nossos caminhos para chegarmos a lugares opostos ao que realmente desejamos ocupar.
Temos optado em viver, nos esquecendo de que o eco é um fenômeno da natureza, e de que fazemos parte dela, ou seja, a todo o momento, existe a possibilidade de retorno para as nossas atitudes.
Estamos nos posicionando na vida, de uma maneira tão indiferente, quando na verdade temos tanta necessidade de sermos notados!
Todos nós desejamos muito sermos respeitados, mas cada vez nos desrespeitamos mais.
Precisamos tanto de verdades, mas estamos nos habituando a viver mentindo. Ansiamos tanto por paz e declaramos tantas guerras!
Sonhamos tanto com o amor e a harmonia, mas vivemos constantemente brigando, demonstrando raiva!
Internamente, percebe-se uma alarmante diminuição da autoestima, ocasionada pela alta competitividade imposta pela mídia e que facilmente assimilamos e introjetamos, justamente devido à enorme carência que predomina.
Externamente, somos a todo momento aterrorizados por notícias e imagens que chegam até nós e nos amedrontam diante da constatação da nossa fragilidade.
Corremos na vida procurando excessivamente uma segurança material e quase sempre o que conseguimos alcançar, é uma dolorosa insegurança pessoal (tanto interna quanto externa), um sentimento imenso de vazio, de ausência, de falta. Devido a isso, é comum nos sentirmos fragilizados, carentes e perdidos, o que nos torna vulneráveis e propícios a seguirmos de maneira submissa qualquer possibilidade de solução que nos for apresentada de forma consistente. Como consequência, somos facilmente atingidos pelas cobranças que nos são impostas para correspondermos às expectativas que acabamos por acreditar serem importantes e imprescindíveis para sermos aceitos e encontrarmos a felicidade. Estas cobranças são feitas de uma maneira tão convincente, que na maioria das vezes, passamos realmente a acreditar que correspondê-las é extremamente necessário e fundamental para que sejamos amados e aceitos.
E o resultado, é que muitas vezes nos perdemos de nós mesmos e conseguimos na verdade, carregar um sentimento de vazio, uma profunda insatisfação e uma dolorosa solidão, pois passamos a ser surdos e cegos aos nossos reais anseios de uma maneira tão profunda que nos tornamos muitas vezes, uma pessoa desconhecida, um estranho para nós. Sofremos com uma doída sensação de abandono, de solidão. E com a pior solidão que existe: a de nós mesmos!
terça-feira, 23 de outubro de 2012
Gente grande pequena....
terça-feira, 16 de outubro de 2012
Problemas???
Imprevistos são comuns na vida de todos nós. Ninguém passa por aqui, por este planeta, sem ter que eventualmente se deparar, se esforçar para superar e vencer os obstáculos. Fases difíceis também acontecem na vida de todos nós.
Dependendo da situação, esta posição é bastante conveniente, e proporciona algum ganho! Ou muitos!!!
Folgado!!
terça-feira, 9 de outubro de 2012
Você pode colaborar...
sábado, 29 de setembro de 2012
Mágoa...rancor....ironia...
Somos seres diferenciados, repletos de características únicas, mas por outro lado, existem grupos de pessoas que apesar de não serem completamente iguais, apresentam muitas características em comum.
Existem pessoas que apresentam uma enorme capacidade de superação, de não se deixarem abater facilmente. Passam muitas vezes por situações de vida desagradáveis, são tantas vezes injustiçadas e desrespeitadas, mas não perdem o otimismo, não desistem de acreditar. Geralmente são pessoas agradáveis, simpáticas, de bem com a vida
Outras desenvolvem um sentimento nocivo de vingança. Se tornam desagradáveis.
Os amargos e rancorosos, por exemplo. Amargura é um sentimento horrível de se carregar. Ele corrói a pessoa, causa imenso desconforto a quem insiste em cultivá-lo, e quase sempre atinge todos aqueles que convivem com o amargurado.
Algumas pessoas insistem em viver amargas, em cultivarem o rancor, em não conseguirem resolver os próprios problemas, em se recusarem a superar situações desagradáveis que viveram. Estas pessoas sempre demonstram uma necessidade imensa de espalharem pela vida afora todo o veneno que carregam, por serem rancorosas, por terem algum dia, passado por situações nas quais se sentiram agredidas.
E por se colocarem como incapacitadas de superação, se comportam de maneira até mesmo infantil, tamanha necessidade que demonstram ter em criar polêmicas, em causar desconforto, em horrorizar!
Muitas vezes assumem a postura de sempre serem sarcásticas, irônicas, debochadas. Desenvolvem muitas vezes, um apurado e sempre crítico senso de humor. Não aquele senso de humor saudável, agradável, e tantas vezes necessário nas mais variadas situações. Mas um senso de humor negro, carregado de premeditada maldade, direcionado sempre para atacar e ferir alguém.
Outras vezes, se tornam vingativas. Não conseguem superar o mal que sentiram um dia, diante de determinada situação. Não perdoam quem as fez se sentir humilhada, e o que é pior, passam a acreditar que todos são culpados pelo sofrimento que passou, e disparam agressões, em quem quer que seja, de variadas maneiras, sempre que conseguem uma oportunidade.
E quando não existe a oportunidade, insistem em criá-la. Só para satisfazerem a necessidade mórbida que sentem, em descontar, em propagar a frustração e o rancor que cultivam com muito cuidado e zelo.
Estas pessoas, muitas vezes chegam a ser inconvenientes, a criarem situações que surpreendem aos envolvidos, tamanha a aparente falta de lógica e de motivo para tanta agressividade e veneno que desprendem.
São movidas unicamente pelo desejo de vingança. Agem muitas vezes de forma maldosa, não por serem más, mas pela necessidade de se protegerem, de não deixarem transparecer exteriormente a imensa vergonha que sentem interiormente. Precisam aparentar que são inatingíveis, fortes e superiores, porque se sentem imensamente frágeis e inferiores.
Morrem de medo de serem descobertas!
Inove... Renove...
Temos um hábito tão forte de nos agarrarmos ao que conhecemos (ou achamos que conhecemos), que resistimos em abrir mão, em nos desfazermos de tantas coisas que nos prendem, que nos sobrecarregam, que nos impedem de ir em frente, de conhecer novos lugares, novas pessoas.
De viver uma nova vida, uma vida realmente vivida. De realmente nos tornarmos pessoas melhores, mais leves, mais felizes.
Quantas vezes, por total pretensão de onipotência e prepotência (ou será por extrema insegurança?), simplesmente ignoramos, preferimos fazer de conta que não percebemos possibilidades que nos são oferecidas, ideias que nos são dadas por pessoas próximas?
Adotamos condutas intransigentes, prepotentes e insistimos tantas vezes em nos agarrar em ideias preconceituosas, muitas delas até mesmo ultrapassadas, nos fechando a qualquer possibilidade de renovação.
A nossa covardia nos paralisa, nos deixa acomodados. Não temos coragem de ousar, de inovar, de fazer diferente, mesmo quando experimentamos inúmeros fracassos e insatisfações diante da nossa insistência na repetição.
Nos fazemos de surdos, por pura conveniência, diante de qualquer nova ideia, principalmente quando ela é dada por alguém que tememos, alguém que sabemos ser capaz, e que nos amedronta, que nos faz sentirmos ameaçados com a sua inteligência, com a sua capacidade de inovação.
Optamos tantas vezes em permanecer agarrados nas nossas ultrapassadas convicções, simplesmente por comodismo.
Deixamos muitas vezes passar a oportunidade de resolver tantas situações incômodas, por preferir deixar como está, por acreditar que assim é mais fácil, dá menos trabalho.
Será?
Preferimos desviar o olhar, ou simplesmente tentar ignorar a beleza do novo, e as possibilidades que tantas vezes se abrem, muitas vezes por medo, outras por preguiça. E outras ainda, por total incapacidade de assimilar novas formas de viver, de fazer diferente, de fugir do habitual, mesmo que este habitual não nos satisfaça mais, há muito tempo.
Preferimos o antigo, muitas vezes comprovadamente insatisfatório e completamente incômodo.
Nos apegamos tantas vezes ao que já conhecemos, mesmo que por experiência própria sabemos ser péssimo. É péssimo, mais já sei como é, estou acostumada! E na maioria das vezes resisto em desacostumar!
Me obrigo a continuar me acomodando ao incômodo. Me recusando em perceber que, nem sempre, o mais fácil e o mais cômodo é necessariamente o melhor, o mais satisfatório!
quarta-feira, 25 de julho de 2012
Natural não! Habitual!
Estamos descobrindo que muitas das verdades que considerávamos incontestáveis, são mentiras, e que valores básicos de ética que assimilamos ao longo da vida, estão ultrapassados ou extintos.
É cada vez mais predominante o desleixo por valores éticos, que fica parecendo que se busca justamente a extinção desses conceitos como balizadores do comportamento humano.
Agir de maneira egoísta, mal educada, com total grosseria nos nossos atos e nas nossas falas está se tornando tão habitual, que quase nos convence que tudo isto é natural, que estas são as maneiras certas de agir.
Fica parecendo que o errado passou a ser certo, que conceitos básicos de cidadania, de respeito pelo outro, de boa convivência social, são antinaturais.
Que é natural ser desonesto, agir com total falta de respeito por quem quer que seja, sair gritando e esbravejando por qualquer coisa, ou começar uma briga pelos mais insignificantes motivos. E isto tantas vezes nos deixa com uma desagradável sensação de que estamos ultrapassados, que os valores que norteiam a nossa vida são obsoletos.
Ser mal educado, maltratar o outro, enganar, ser ‘esperto’ é mais importante.
Levar vantagem sempre, em qualquer circunstância (mesmo quando sabemos que estamos errados!), não aceitar levar ‘desaforo’, cultivar o egoísmo, ser arrogante, ostentar uma falsa aparência!
Não ser sincero, e se aproveitar de todas as maneiras possíveis de quem se atrever a ser correto.
Nunca ser gentil e muito menos educado, para não fazer papel de bobo, para não ser passado para trás.
Ter ambição, não a saudável que nos impulsiona e nos faz ultrapassar os obstáculos que surgem, mediante o nosso esforço e mérito, mas a ambição doentia, que nos faz procurar sempre o caminho mais fácil, mesmo que seja um atalho ilegal e desonesto.
Cada vez mais se cultiva a cultura de que para crescer na vida pe preciso pisar nos outros, usar as pessoas do nosso convívio como degrau para a nossa subida.
Pessoas com este perfil se apegam a uma velha, mas sempre presente frase absurda que diz que ‘os fins justificam os meios’.
São tantos atos insistentemente repetidos, todos os dias, por um número assustadoramente crescente de pessoas, que apesar de assustarem, de causarem tanta indignação e mal estar, são tão bem assimilados e rapidamente espalhados na convivência social atual.
É tão comum pessoas demonstrarem tanto espanto com alguns (muitos) acontecimentos que tomam conhecimento, expressam imensa indignação diante de certas atitudes que presenciam, mas ao mesmo tempo, não fazem nada para mudá-los, muito menos para impedir muitos deles.
O que se vê inúmeras vezes é a facilidade com que protagonizam estas mesmas situações que criticaram, assimilam e incorporam na própria vida, comportamentos que tantas vezes até mesmo condenam no outro.
Como fica mais cômodo e conveniente, passam inclusive a fazer de conta que é natural agir assim! E se empenham em convencer um número cada vez maior de pessoas a agirem da mesma forma, se deixando levar pela insensata maneira de viver e conviver que tanto mal acarreta, nos deixando com uma desconfortável sensação de medo, de indignação e de preocupação, no que diz respeito aos caminhos que têm tomado o nosso mundo.
Qual destino chegaremos, se insistirmos em ignorar valores éticos básicos e imprescindíveis para a boa convivência humana?
terça-feira, 17 de julho de 2012
Tudo que é bom dura pouco?
Acredito que nós é que valorizamos pouco os acontecimentos bons, mas em contrapartida, sentimos intensamente e damos uma importância imensa a tudo que nos causa desconforto e sofrimento.
Dê uma paradinha agora, e tente enumerar na sua mente, os episódios de tristeza pelos quais você passou nas últimas semanas.
Talvez você tenha se desentendido com alguém que você gosta (quando está em harmonia, com esta mesma pessoa, você consegue pensar nisso, e valorizar?), ou o ambiente no trabalho não está tão tranqüilo, como você gostaria que estivesse (você se lembra de sentir alegria quando está tudo correndo bem?) .
Tente se lembrar, da intensidade com que você vivenciou este sentimento, de quantos acontecimentos bons você deixou de perceber, de quantas sensações boas você se negou de sentir, pela falta de espaço na sua mente, já que ela estava quase que totalmente tomada por negativismo e por pensamentos dolorosos e aflitos.
Será que você tem conseguido dar tanta importância aos episódios de felicidade também?
Será que o sentir-se feliz para você, é tão importante e tão valorizado, quanto o sentir-se triste?
Nos últimos tempos, em quais situações, você consegue se lembrar, que conseguiu ser feliz? E nestas situações, será que você realmente teve a percepção deste sentimento e se deixou ser envolvida por ele?
terça-feira, 5 de junho de 2012
VIVER EM SOCIEDADE...
Muitas pessoas insistem em viver a vida, em se posicionar no mundo, como se fossem únicas. Como se o mundo existisse apenas para elas. Elas na verdade, não interagem. Apenas agem! Como se vivessem em um deserto, onde todo o espaço existente fosse exclusivamente para uso delas. Diante disso, agem constantemente e de forma natural, com extremo egoísmo, demonstrando que na verdade, estão preocupadas e empenhadas unicamente em resolverem os seus problemas. Não se importando nem por um segundo que seja, com o problema que por acaso podem estar acarretando para outras pessoas. O individualismo e o egoísmo destas pessoas chegam a tal ponto, que muitas vezes, se fazem de cegas, de surdas e de mudas, quando, por exemplo, diante de uma fila de banco, elas tranquilamente ignoram todos que estão esperando e tentam serem atendidas primeiro. Como reagiriam, se estivessem na fila? Ou então, quando propositalmente ofendem injustamente alguém, e se negam a pedir desculpas. O que sentiriam, se por algum acaso, a ofensa fosse dirigida a uma delas? Será que gostam de serem ofendidas? Ou ainda, quando param o carro no meio da rua, para conversar com alguém, mesmo que com isso atrapalhe a passagem de todos os carros que estão atrás dela. Quando uma delas é que está em algum destes carros atrás, como será que ela reage? E se estiver com pressa? Dificuldade cômoda e egoísta que algumas pessoas insistem em ter, de se recusarem a enxergar o outro e de, pelo menos de vez em quando se colocarem no lugar dele. Será que foge à capacidade de entendimento das pessoas egoístas, perceber que muitas vezes, o que dói nelas, o que as incomoda, tem uma grande possibilidade de doer no outro, de incomodar o outro também? Será que o egoísmo diminui a capacidade de raciocínio destas pessoas? Será que fica muito complicado para o cérebro delas entender que somos seres sociais, que para se viver em sociedade é fundamental ter limites, respeitar o outro, e o espaço dele? Será que ninguém explicou para elas ainda, que quem está na fila, também precisa ser atendido? Eu ainda não conheci ninguém que tem por hábito entrar em uma fila simplesmente porque não tem nada para fazer, para passar o tempo! Ou será que já lhes explicaram, mas é uma explicação complicada demais para elas entenderem? Quantos transtornos poderiam ser facilmente evitados, se as pessoas se dispusessem a realmente ver o outro como um igual, como alguém que sente, que algumas vezes também está atrasado e com pressa! Como alguém que também deseja ser respeitado e valorizado! Até quando algumas pessoas vão insistir em fazer valer de forma autoritária a vontade delas, mesmo percebendo o prejuízo que acarretam para um grande número de pessoas? Pessoas egoístas agem como se sentissem que são melhores e mais importantes do que o outro. Na verdade, insistem em fazer valer aquela antiga e irracional frase que diz “eu gosto de levar vantagem em tudo, certo”? Errado! Aliás, erradíssimo! Extremamente pouco inteligente e nada vantajoso para quem vive em sociedade!
segunda-feira, 4 de junho de 2012
Esquecimento
Temos tanto a mania de esconder o nosso verdadeiro sentir, principalmente quando estamos tristes. Vivemos em uma sociedade, onde cada vez mais somos cobrados que temos que aparentar o que é esperado de nós. E assim, aprendemos a não ser, mas sempre e apenas parecer que somos...
Só existe o senhor que ordena, que tiraniza e que impõe, porque ele encontra pessoas dispostas a se submeterem, que acatam, e que clamam pela sua autoridade. Não existe a possibilidade de se formar um tirano, se não houver pessoas dispostas a incondicionalmente o obedecerem. Não acatar submissamente a tirania, é automaticamente tirar o poder de comando, e destituir o tirano! É recuperar a liberdade de levantar a cabeça e movimentá-la para o lado que quiser! Em todas as situações de vida!
Por que será, que tantas vezes nos recusamos em ser alegres, e preferimos abraçar a tristeza? Por que nos obrigamos a acomodar no incômodo, a nos satisfazer com o insatisfatório? Só para lembrar: por mais que eu insista em me manter estática, a vida continua, ela não pára para me esperar! Se você não se decidir a viver agora, corre o risco de ficar com a sensação de que perdeu muito tempo! E se o seu tempo acabar?
sexta-feira, 1 de junho de 2012
Escolher é sério!
Optar por algo deveria ser uma atitude extremamente pensada, pois implica em assumir a escolha, em ter clareza que sempre teremos que abrir mão de algo. É importante termos sempre em mente isto, e toda vez que estivermos diante de situações nas quais temos que optar, termos o cuidado constante e a responsabilidade necessária de nos questionar se estamos dispostos a enfrentar os desafios, a arcar com as conseqüências das nossas escolhas, a abrir mão das outras opções, a viver de acordo com o que escolhemos.
Existem pessoas que, ao que parece, diante destas situações, costumam agir de maneira leviana, impensada e inconseqüente. Se deixam levar por impulso, pela empolgação momentânea e não pensam. Escolhem sem um mínimo cuidado em pesar ou medir as conseqüências das suas escolhas, e acabam fazendo opções das quais rapidamente se arrependem. E resistem. Se negam a arcar com as conseqüências.
Fazem escolhas, optam por determinadas maneiras de viver, e não aceitam abrir mão de outras. É comum, por exemplo, pessoas optarem por estilos de vida diferentes e completamente incompatíveis com aqueles que realmente desejam viver.
E assim, constantemente se sentem incomodadas, insatisfeitas!
E provocam sofrimento em outras pessoas também!
E procuram culpados pelo seu incômodo e pela sua insatisfação!
Insistem em querer viver várias formas de vidas, e assim, acabam por não conseguirem viver nenhuma de maneira intensa e verdadeira. Estão constantemente em conflito, tentando consertar os erros que resultam dos seus comportamentos equivocados.
Escolhem profissões que não gostam, pensando unicamente nos pontos positivos que acreditam que terão quando a exercerem, vivem relações afetivas que não lhes proporcionam satisfação e nem bem estar, escolhem parceiros e amigos que os desagradam em vários sentidos. E ainda reclamam das situações desagradáveis que constantemente vivem.
Conhecemos alguém um dia, que rapidamente demonstra características de personalidade e algumas (muitas atitudes) que nos desagradam, mas preferimos nos iludir com a possibilidade de mudanças desta pessoa. E começamos um relacionamento insistindo em acreditar (ou nos iludir) que ela irá mudar, que com o tempo e um pequeno esforço meu, ela irá se tornar aquela pessoa que eu quero que ela seja! Como isso dificilmente acontece, passamos a reclamar das decepções que vivemos. E a viver uma infindável guerra diária.
Ou ainda, existem aquelas pessoas que um dia resolvem se unir a alguém, compartilharem uma mesma casa e uma vida juntos, mas resistem em abandonar comportamentos, em abrir mão de hábitos que tinham antes desta decisão. Querem usufruir os direitos de se ter um parceiro, mas se recusam a cumprir os deveres que fazem parte desta escolha.
É importante se ter em mente que não existe a obrigatoriedade de se permanecer eternamente em uma situação simplesmente porque a escolhemos um dia. Não é justo sofrer uma vida inteira ou impor sofrimento eterno a alguém, por ter em determinado momento, optado equivocadamente.
Muitas vezes, assumir o erro da escolha é uma atitude realmente responsável e que requer muita coragem. Mas que nos deixa mais amadurecidos, cuidadosos e com total liberdade de vivermos exatamente da maneira que queremos!
sábado, 12 de maio de 2012
Guerra
Se posicionam na vida e nos relacionamentos, sempre declarando guerra, como se acreditassem que os inimigos estivessem por toda parte!
Desconfiam e muitas vezes brigam, com o parceiro, com os filhos, com os amigos, com os colegas de trabalho, com o funcionário do banco, do supermercado, da loja.Com a secretária real e eletrônica..
quarta-feira, 9 de maio de 2012
Hoje
Por que insistir em se punir, em viver numa constante tortura, por algo passado?
Mania que tantas vezes temos, em nos cobrar demasiadamente, em querer porque querer ser infalível, absolutamente super! Em não saber conviver com o fato natural de ter errado um dia!
... ...
Que dificuldade em se permitir apenas viver. Em aceitar que somos passíveis de errar, de nos enganar. Que viver hoje é bem mais saudável e agradável do que insistir em reviver o passado.
Até porque, só podemos viver bem amanhã, se estivermos atentos e vivendo de verdade o hoje..
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Tirania
quinta-feira, 8 de março de 2012
Viva!
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Ser Humano
Ser Humano
Gosto de pessoas
Gosto de pessoas autênticas, sinceras,afetuosas,delicadas, gentis! Pessoas cujas demonstrações de carinho são apenas isso mesmo, ou seja, demonstrações de bem querer, de apreço, de respeito. E não uma artimanha planejada e usada simplesmente para ganhar a minha confiança, e depois tirar algum proveito disso.
Como gosto de pessoas com genuíno respeito umas pelas outras! Por nada não, apenas por gostarem de ser respeitadas e por entenderem que todos merecem igualmente serem respeitadas. Por aceitaram a lógica incontestável, que apesar de sermos seres individuais e complexos, existe uma grande possibilidade de termos muito em comum. Que o que me aborrece e me incomoda, pode também, com grande possibilidade, aborrecer e incomodar o outro.
Gosto muito de pessoas que sempre se colocam no lugar do outro quando agem, e assim, são muito mais cuidadosas com as atitudes do dia a dia...
Viver é...
Viver é fundamentalmente saber usar os erros como aprendizado e experiência para os futuros acertos. E sempre se empenhar para acertar cada vez mais...